💰 Entenda o que muda e como isso pode beneficiar os trabalhadores
A tão esperada redução do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) está em pauta no Congresso Nacional — e promete aliviar o bolso de milhões de brasileiros. A proposta, que já passou pela Câmara dos Deputados, prevê total liberado para quem ganha até R$ 5.000 por mês .
Mas afinal, o que muda de fato, quando começa a valer e quem será beneficiado? O SINTINORP explica abaixo.
📊 Por que essa mudança está sendo feita?
Durante anos, a tabela do Imposto de Renda ficou defasada pela inflação , fazendo com que trabalhadores de baixa e média renda passassem a pagar imposto mesmo sem terem aumento real de salário.
A última atualização significativa aconteceu em 2025 , com a Medida Provisória 1.294 , que elevou a faixa de isenção para R$ 3.036 . Agora, o novo Projeto de Lei 1.087/2025 quer ampliar ainda mais esse limite, beneficiando diretamente a classe trabalhadora.
Segundo o texto aprovado na Câmara, quem ganha até R$ 5.000 meses não pagará mais Imposto de Renda . A proposta segue para análise no Senado Federal , sob relatoria do senador Renan Calheiros , e pode ser votada ainda este ano.
💡 O que muda na prática
Com a nova tabela, milhões de trabalhadores deixarão de ter desconto no contracheque referente ao IR. Isso significa mais dinheiro no bolso e maior poder de compra — especialmente para servidores públicos e profissionais do setor privado que recebem entre R$ 3.000 e R$ 5.000.
Veja como ficaria a tabela proposta:
Faixa salarial mensal | Situação atual (MP 1.294) | Nova proposta (PL 1.087/2025) |
---|---|---|
Até R$ 3.036 | Isento | Isento |
De R$ 3.036 a R$ 5.000 | 7,5% a 15% | Isento |
De R$ 5.000 a R$ 7.350 | 15% a 22,5% | Redução parcial |
Acima de R$ 7.350 | 22,5% a 27,5% | Mantido |
De acordo com estimativas do governo, quem for beneficiado com a isenção de até R$ 5.000 poderá economizar até R$ 4.356 por ano em impostos.
⚖️ Compensação e equilíbrio fiscal
Para equilibrar as contas públicas, o governo prevê aumento da tributação sobre receitas mais altas e sobre lucros e dividendos de grandes empresas. A ideia é tornar o sistema mais justo e progressivo , ou seja, quem ganha mais paga mais.
Essa tributação é fundamental para evitar perda de arrecadação e manter investimentos públicos em áreas como saúde, educação e infraestrutura.
🕒 Quando começa a valer?
Caso o projeto seja aprovado no Senado e sancionado ainda em 2025, as novas regras começarão a valer a partir do ano-base 2025 , ou seja, para a declaração do Imposto de Renda em 2026 .
Até lá, a tabela atual, com autorização até R$ 3.036, continua em vigor.
👥 O impacto para os trabalhadores
Para o trabalhador, especialmente o assalariado e o servidor público , a redução representa um problema direto na renda mensal .
Com mais dinheiro disponível, há estímulo ao consumo, redução de individualização e melhoria na qualidade de vida das famílias.
Além disso, a medida corrige uma injustiça histórica: a falta de atualização da tabela fazia com que o Imposto de Renda “subisse sozinho” , sem aumento real de salário — um conhecido como “inflação fiscal” .
🧭 O que o SINTINORP defende
O SINTINORP acompanha de perto o debate e apoia a correção justa da tabela do Imposto de Renda , de modo que nenhum trabalhador de baixa ou renda média seja penalizado.
O sindicato também reforça a importância de um sistema tributário equilibrado , que preserve os recursos públicos e garanta investimentos em políticas sociais essenciais.
🔍 Como acompanhar a votação
Os trabalhadores podem acompanhar o andamento do projeto pelo site oficial do Senado Federal , na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) .
A votação está prevista para as próximas semanas, e o sindicato divulgará novas informações assim que houver avanço no processo legislativo.
📢 Conclusão
A redução do Imposto de Renda é uma medida que pode representar um marco para o poder de compra da classe trabalhadora brasileira .
Menos imposto na fonte significa mais renda circulando na economia , o que beneficia não apenas o cidadão, mas todo o país.
O SINTINORP seguirá informando seus associados sobre cada etapa dessa mudança — sempre defendendo o direito dos trabalhadores a um sistema tributário mais justo e equilibrado .